A consultora de empresas Sigrid Schloemp e o publicitário Antonio L. Accioly casaram-se em Janeiro de 2018 numa cerimônia simples no Cartório do Catete, com a presença apenas dos padrinhos Lelia Wilkler e Armando Serra, o pai e a filha de Sigrid (Norberto Schloemp e Claudia Schloemp Mittelstaedt) além dos sobrinhos do noivo, Helena e Rodrigo (filhos de sua irmã, a artista plástica Maria Carmen). A mãe de Sigrid (Hermínia) não pôde comparecer por ter de ficar cuidando da chácara em São Francisco Xavier (SP) e a mãe de Antonio Accioly (Alice) por já estar com 101 anos e dificuldades de deixar sua casa em Vila Isabel. Após a cerimônia, houve um brunch na casa dos recém casados na Av. Rui Barbosa (Rio), para os parentes e alguns amigos que fizeram questão de comparecer à cerimônia. O casamento faz parte do projeto do casal de fixar residência na Europa, já que Sigrid tem dupla cidadania (Alemã e Brasileira).
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A FAMÍLIA ACCIOLY
A estirpe Accioly tem numeroso âmbito nacional e internacional. Com raízes em Florença (Itália) em 1160, seus ramos foram espalhados pelo país inteiro, de Roma, a Nápoles, de Milão a Bolonha. Ligada à nobreza dos Médicis e Sforza, e às principais famílias reinantes na Europa, ostentando títulos nobiliárquicos, sempre aliada ao Papado, por duradouros pactos políticos, nas artes, letras e ciências, e na carreira militar. No continente, estendeu-se até Londres (Inglaterra), Lion e Paris (França), ao Norte em Pireu e Atenas (Grécia), a Leste em Sevilha e Madri (Espanha), e em Porto e Lisboa (Portugal) a Oeste. O ramo português aportou à Ilha da Madeira e depois atravessou o Atlântico, chegando ao Brasil. Em nossa terra, inicialmente em Olinda e Recife (Pernambuco), subia para a Paraíba e Ceará, onde penetrou pelo sertão de Icó até Fortaleza. Ao Sul, vicejou em Vitória (Espírito Santo), Curitiba (Paraná) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul). Finalmente, no início deste século, em 1912, desceu em grande migração para o Rio de Janeiro, então Capital da República. Referindo-se à família Accioly (Acciaiuoli) assim se expressa, em verbete, o "nouveau Universal" de 1948: "ACCIAJUOLI - Família Florentina, da qual sairam : NICOLÀS (1310-1365) grande Senescal de Nápoles, e seus sobrinhos RENIER, Duque de Atenas, que conquistou quase toda a Grécia, onde seus descendentes se mantiveram até a conquista da Turquia em 1453, pelo sultão Maomé II, o Dominador". Graças à paciência do publicitário Antonio Luiz Accioly Netto, a Biblioteca da ABI completou em seu acervo o conjunto de obras do escritor e jornalista Accioly Netto, que foi Diretor de “O Cruzeiro” nos tempos áureos da revista.
Filho de Accioly Netto, Antonio Luiz pesquisou durante cinco anos em coleções e livrarias, até mesmo fora do Rio, as obras que faltavam na Biblioteca da ABI, entre as quais “A Salomé de Olhos Verdes”, editada em 1925 e primeira obra dele, e “3 Máscaras”, que se juntam agora às duas outras obras que a Biblioteca já possuía: “O Império de Papel – Os Bastidores de “O Cruzeiro” e “A Vida Não é Nossa”. Médico por formação e jornalista por vocação, Accioly teve passagens por importantes periódicos, como Paratodos e O Jornal ao longo de mais de 60 anos de carreira. Em 1930 é contratado como secretário de Redação da revista O Cruzeiro, um dos maiores fenômenos da imprensa nacional, e em 1933 assume como diretor de Redação, cargo que exerce por mais de 40 anos. Accioly também foi autor teatral de peças como “Helena Fechou a Porta” e “A Vida Não é Nossa” e de vários sucessos do Teatro de Revista ao lado de Carlos Machado. Ele faleceu no dia 3 de abril de 2001, no Rio de Janeiro, aos 95 anos. http://www.abi.org.br/doacoes-completam-o-conjunto-de-obras-de-accioly-netto/ |
AutorAntonio Luiz Accioly Netto é Publicitário e Jornalista. Arquivos
Fevereiro 2018
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